“Monopólio” brasileiro do nióbio gera cobiça mundial, controvérsia e mitos

Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e informações desencontradas que se multiplicam na internet – alimentando teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Trata-se do nióbio, elemento químico usado como liga na produção de aços especiais e um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada de aço, confere maior tenacidade e leveza. O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.

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Opinião da AGP
O Brasil deveria adotar duas medidas de política mineral voltadas para o nióbio: a) incentivar a constituição de uma cadeia produtiva de aplicações do metal; b) cobrança de um “royaltie” (CFEM) especial, considerando as favorabilissimnas condições das minas brasileiras, especialmente a de Araxá/MG.