A geologia complexa do Rio de Janeiro, que tem características distintas do restante do país, vai conceder mais um benefício ambiental para o Estado. Em setembro, o Departamento de Recursos Minerais (DRM) apresentará à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) o projeto Geoparque Costões e Lagunas, que visa a criação do segundo geoparque das Américas, com abrangência de 15 municípios do litoral fluminense, de Maricá a São João da Barra.

Segundo a diretora de Mineração e Meio Ambiente do DRM, Debora Toci, o conceito é novo no Brasil. Para dar a chancela, a Unesco leva em consideração quesitos como biodiversidade, clima, importância científica, histórica e turística e o patrimônio cultural da região. Atualmente, existem 77 geoparques no mundo e o único latino-americano, o Araripe, foi criado em 2006 no Ceará. Os estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul já apresentaram propostas e pleiteiam o selo, que garante reconhecimento mundial, através de uma rede global, estimulando o turismo científico e cultural.

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